Olá! Como vai? Antes de ir para o assunto de hoje, queria dizer que nas últimas semanas o tema Metaverso bombou! Além de termos trazido o assunto para cá em nosso último conteúdo (você pode ler aqui), tivemos a oportunidade de levar a discussão para o "ao vivo", falando sobre Metaverso dentro do próprio Metaverso. Isso mesmo,
veja:
No último Innovators Talks, tivemos a presença de Bruno Loreto e Adir Filho falando sobre o espaço do Mercado Imobiliário e das startups dentro do Metaverso. E dentre inúmeras outras coisas, discutimos:
O que é o Metaverso e o que o torna único
Exemplos do mercado de games que já atuam com Metaverso
Principais movimentações de empresas e fundos investindo no Metaverso
Teses que estão surgindo - e que devem surgir
E que fatores devemos nos atentar para 2022
Fato curioso: o evento foi realizado no Gather, uma plataforma que simula o ambiente físico e se assemelha bastante com um game, onde você cria o seu avatar, constrói espaços compartilhados e se conecta com quem estiver lá através de funcionalidades similares a ferramentas como Meet e Zoom.
Ah, e se não pôde participar, não se preocupe.
Já temos a gravação do evento pronta e disponível para você assistir 😎
Para acessar, basta vir aqui e responder o formulário. É super rápido e logo em seguida você já receberá o link da gravação em seu
e-mail.
Espero que goste!
Tá, mas e asConstrutechs?
Em setembro do ano passado escrevemos um artigo (leia aqui) com nossa visão sobre o que ainda faltava para as construtechs decolarem de vez. Trouxemos inclusive o seguinte gráfico, que mostra a evolução em quantidade de deals e volume de dinheiro investido nessas startups até meados de 2020 👇🏻
Como pode ver, até aquele momento parecia ter havido uma lateralização, com 2020 voltando a tracionar e chegando perto do recorde anterior, no ano do Series D da Katerra (escrevemos um texto sobre o seu pedido de falência e você pode acessá-lo aqui).
A tese que defendemos, no entanto, era de que com a retomada dos investimentos em 2020 e o cenário promissor do ano seguinte, haveria um provável boom de investimentos em startups da cadeia da construção, seguindo as tendências de outras indústrias - ilustradas abaixo.
E adivinha só? Tudo indica que é isso que está acontecendo.
Segundo dados da
CEMEX Ventures, o ano de 2021 bateu recorde de investimentos em construtechs, com US$ 4.5 bi movimentados durante o ano - o triplo de 2020 e mais que o dobro de 2018. Foram mais de 200
rodadas e também o maior volume de aquisições já visto no setor.
Segundo Gonzalo Galindo, presidente da
CEMEX, umas das justificativas disso é o aumento da adesão à tecnologia por parte de grandes players da indústria, que deixaram de apenas testar conceitos para de fato investir dinheiro no ecossistema.
O momento, portanto, é muito oportuno para startups desta tese, uma vez que a tendência é que cada vez mais empresas busquem solucionar problemas da indústria por meio de tecnologia - leia o nosso artigo que explica o crescimento do Corporate Venture Capital.
E analisando os modelos de negócios que tem tido destaque nesse cenário, o Top 50 Contech Startups 2021 - report da CEMEX divulgado todos os anos com as startups mais relevantes do setor - dividiu as startups destaque em 4 grupos:
Construção
Verde
Cadeia de Suprimentos
Aumento de produtividade
Construção do Futuro
Note que é evidente o efeito pós-pandemia no setor. O distanciamento social e a crise da cadeia de suprimentos aceleraram essa onda de digitalização e a busca por soluções que pudessem tornar a construção mais econômica e sustentável.
E para que não pense que são temas apenas do ano passado, nas últimas semanas pudemos ver pelo menos uma notícia relevante relacionada a cada uma das categorias:
Isso tudo reforça a nossa tese inicial de que, mesmo ainda estando atrás de outras indústrias, há fortes evidências de que as construtechs seguirão a mesma tendência das proptechs, podendo atingir o marco de US$ 50bi investidos já nos próximos 3-4 anos.
Homebound, construtora de casas habilitada para tecnologia, levanta US $ 75 milhões na Série C liderada por
Khosla
"A Homebound começou a ajudar as pessoas a se reconstruir depois que suas casas foram destruídas por incêndios florestais na Califórnia em 2018" Continue lendo
Propy lança plataforma NFT nos EUA, permitindo que propriedades do mundo real sejam compradas como NFT
"No ano passado, abordamos como a startup de blockchain Propy planejava usar a tecnologia para suavizar as vendas de imóveis no mundo real, introduzindo o conceito de contratos inteligentes" Continue lendo
Anyplace arrecada US $ 5,3 milhões para fornecer uma casa (escritório) longe de casa
"Nesta era de trabalho remoto, as pessoas querem o máximo de flexibilidade possível para viver onde e quando quiserem. Não é surpresa que tenhamos visto uma enxurrada de startups surgir para dar às pessoas mais opções para estadias de longo prazo. Anyplace é uma dessas startups" Continue lendo
Housi lança criptoativo para cashback em compra de imóveis em São Paulo
"Com uma capitalização de mais de 325 trilhões de dólares em 2020, o mercado imobiliário foi um dos que mais se beneficiou da inovação tecnológica dos últimos anos. A tokenização de ativos do setor é um exemplo, que pretende facilitar ainda mais a vida de quem pretende alugar ou comprar imóveis" Continue lendo
Quantas vezes você já teve a oportunidade de conversar "cara a cara" com um empreendedor que lidera
uma das maiores proptechs do Brasil? Olha só o que o primeiro Masterclass do ano tem reservado para você 👇🏻
Gustavo Vaz, fundador e CEO da EmCasa, irá abordar os principais aprendizados e fatores que estiveram presentes na jornada de crescimento exponencial da empresa.
No dia 10 de março, às 18h20, conversaremos sobre:
A trajetória de crescimento da EmCasa
Como a startup conseguiu ter sucessoem suas rodadas de investimento
Experiências pesssoais que o levaram a ser a referência que é hoje
E muito mais do que isso, afinal o evento terá a sua - eu espero - participação e a de outros empreendedores e empreendedoras que poderão contribuir, tornando o nosso Masterclass ainda mais rico! Inscreva-se agora
