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Já é fevereiro, mas eu não poderia deixar de desejar a todos e todas um feliz ano novo! Na Terracotta, o mês de janeiro foi dedicado à nossa imersão, na qual tivemos, pela primeira vez, o nosso time reunido em Florianópolis.
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Durante duas semanas, estivemos dedicados a refletir sobre o nosso futuro, revisar prioridades, alinhar objetivos, planejar nosso primeiro quarter e, claro, construir fortes conexões entre o nosso time, que funciona de modo 100% remoto.
(Longe de mim querer dar algum spoilers, mas vem coisa boa por aí)
E já que falei de planejamento, você vai concordar comigo que um dos pontos chave da criação de qualquer plano é entender o ambiente em que o seu business está inserido,
identificando assim as oportunidades de crescimento. É o "olhar afiado para as tendências", que todo empreendedor precisa ter.
E nesse sentido, o ano de 2022, que sucede um dos anos de maior relevância e impacto do ecossistema de startups, já tem nos apresentado tendências que valem, no mínimo, a nossa atenção. Escolhi três delas para hoje. Boa leitura!
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Colaboração por meio de dados
O relatório anual Tech Trends, da Deloitte, listou recentemente algumas percepções e tendências fortes para o ano de 2022, sendo uma delas o "Facil compartilhamento de dados".
Em suma, o impacto desta tendência se encontra na facilitação do compartilhamento de dados de forma segura entre organizações, fator que pode dar origem a novos modelos de negócio e produtos inovadores.
No futuro, poderá ser comum vermos empresas "concorrentes" utilizando dados compartilhados para gerar insights mais ricos acerca de seu mercado consumidor.
E a aplicação disso pode ir do mais complexo ao mais simples dos casos. Veja, por exemplo, a AoCubo:
A proptech brasileira lançou recentemente uma calculadora que, utlizando dados estatísticos e inteligência artificial, avalia novos imóveis e traça uma linha comparativa com todos os demais imóveis anunciados pela sua plataforma.
A ferramenta é gratuita e irá auxiliar corretores que precisam de maior assertividade e segurança na condução das operações de venda. Leia mais
E caso tenha interesse em se aprofundar na temática, o relatório em PDF está disponível no link que inseri logo no início do texto.
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Mercado imobiliário dentro do Metaverso
No início de janeiro, a Sophia Kuntara (Crunchbase) escreveu um texto sobre o que esperar das proptechs e construtechs em 2022, levantando um ponto que me chamou atenção:
Segundo ela, a geração Z tem, pouco a pouco, ocupado mais espaço no mercado de Real Estate (o texto dá um enfoque maior em aluguel), apresentando-se como um perfil de pessoa que exige cada vez mais tecnologia dentro do setor, em especial Realidade Virtual(VR) e Realidade Aumentada(AR).
Ora, a Gen Z quer casas e apartamentos inteligentes. Quer controlar tudo pelo o seu celular. Quer fazer visitas remotas para conhecer o seu futuro lar... Querem tudo o que, coincidentemente, o mercado imobiliário foi condicionado a fazer para se reinventar com a chegada da pandemia.
E o que isso tudo tem a ver com Metaverso? Exatamente: tudo!
Segundo a Bloomerg Intelligence, o Metaverso é um mercado que poderá valer cerca de 800 bilhões de dólares até 2024, com a indústria de VR/ AR representando uma parcela significativa desse potencial. A razão disso é que elas são tecnologias de base, fundamentais para chegarmos ao Metaverso.
Sendo assim, o Metaverso entra na jogada justamente quando observamos a evolução e aceitação que a aplicação destas tecnologias tem tido no mercado imobiliário pós-pandêmico, em paralelo com a ocorrência de eventos externos (como o rebranding do Facebook, por exemplo) que contribuem para este buzz.
"O Metaverso é a próxima evolução da Internet; nada mais e nada menos." As 7 Regras do Metaverso, por Tony Parisi.
Bom, o fato é que ainda é cedo para ser conclusivo a respeito de Metaverso no mercado imobiliário brasileiro. Mas...
Com a intensa digitalização do setor vista nos últimos 2 anos, certamente avançamos na criação de alguns destes componentes fundamentais. Em 2021, por exemplo, tivemos:
E para fechar com um panorama mais atual, na semana passada o Estadão publicou uma matéria falando justamente sobre como as startups tem tentado se posicionar para abocanhar o mercado do Metaverso.
A matéria, que teve a participação de um dos nossos sócios, Bruno Loreto, traz uma visão interessante para alguns setores e você pode acessá-la por aqui.
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Crescimento do Venture Capital "de nicho"
E para fechar falando sobre Venture Capital, um tópico relevante para 2022 tem sido a clareza de proposta de valor das empresas de Venture Capital frente às startups que tem buscado investimento.
Em um outro artigo do Crunchbase sobre tendências para esse ano, Chris Metinki defende a tese de que o mercado tende a ficar mais competitivo, fazendo com que VC's especializados em nichos específicos tenham vantagem nessa relação.
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É fato que a quantidade de gestoras de venture capital tem aumentado, assim como os métodos pelos quais uma startup pode ter acesso a financiamento sem que seja por vias convencionais. Será que estamos, então, assistindo o início de um processo de "inversão de papeis" na relação Startups x Investidores?
Uma matéria recente do Estadão fala exatamente sobre este assunto - também com participação de nosso managing partner, o Bruno - e você pode acessar aqui.
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Pensando em complementar os assuntos da nossa news, criamos um bloco específico com notícias e assuntos pinceladas e que valem a pena a leitura. Espero que goste!
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Mateus Pontes
Maketing Analyst @ Terracotta Ventures
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