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Entendendo melhor esse novo modelo de startup
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      Tempo de leitura: 8min07

 

"You can't change an entire industry without partners"

Olá! A frase de hoje é de uma matéria que li há algumas semanas, a respeito da Cramber Creek e sua recente captação para o quarto fundo da empresa, no valor de US$ 325 mi.

Na matéria, tivemos a participação do atual CEO, Casey Berman, e de alguns empreendedores de startups investidas pela gestora, cujos depoimentos renderam bons  insights sobre a indústria de Venture Capital de nicho.


Em resumo, duas grandes ideias sintetizam o pensamento trazido por eles na matéria e nos ajudam a entender o sucesso da Cramber Creek:

1. Relacionamento com o ecossistema: manter-se próximo de grandes players do setor que carregam consigo a experiência na indústria. Isso ajuda a garantir a atração de founders excepcionais para perto do negócio, e também nos leva ao segundo ponto;

2. Criação de valor para o portfólio: utilizar bem a sua rede de investidores com expertise no setor - e também em negócios, tecnologia etc -  para apoiar empreendedores e alavancar modelos de negócio com grande potencial.

E ai, o que achou? Concorda?

Independente de opinião, o fato é que no mundo hiperconectado em que vivemos, mudanças estruturais em mercados gigantes e tradicionais como o imobiliário dificilmente ganham força sem conexões de valor.

Na Terracotta, isso se reflete em basicamente tudo o que fazemos, uma vez que Relacionamento é uma palavra que sempre esteve no centro do negócio.


O resultado disso tudo é o que temos visto acontecer nos últimos anos dentro do ecossistema brasileiro de proptechs e construtechs, que cresceu não apenas em volume, mas também em maturidade e apoio de grandes players do setor.

Há cerca de um mês nosso Managing Partner, Marcus Anselmo, marcou presença no Superlógica Talks e bateu um papo bem legal sobre este e outros assuntos. Confira:

 
 

Você também pode ficar por dentro do que a Terracotta tem trazido de novidade acessando algumas notícias que saíram recentemente:


O último link, por sinal, diz respeito ao nosso mais recente investimento pelo fundo Terracotta Warriors I, um deal que flerta com uma tendência que tem ganhado bastante força desde 2019 e será ponto de partida para o assunto de hoje.

Boa leitura!

 

Todas as proptechs serão, um dia, Real Estate Fintechs

Não faz nem 3 anos desde que o mercado presenciou Angela Strange, general partner da a16z - um dos maiores e mais importantes fundos de Venture Capital do mundo -  dizer:

"Toda empresa em um futuro não muito distante será uma Fintech"

Naquela época, um grande paradigma do mundo dos negócios estava sendo quebrado com a chegada de modelos Infraestructure as a Service (IaaS) e seu impacto na redução do nível de complexidade existente na criação de um negócio digital.

Não levou muito tempo para que o termo Fintech as a Service (FaaS) ganhasse força e este aspecto foi ponto central do discurso da Angela, cujos highlights em formato de texto você pode acessar aqui.

O gráfico abaixo ajuda a ilustrar um pouco o que aconteceu daquele ano em diante.

 
 

Em resumo, a insatisfação de uma nova geração de consumidores com serviços bancários, aliada a gradual desregulamentação e o surgimento de negócios com a finalidade de facilitar o caminho até o pote de ouro dos serviços financeiros culminou no crescimento desse modelo em diferentes nichos.

E essa nova configuração, que também podemos chamar de Embedded Finance, já projeta um crescimento expressivo em valor de mercado até 2025, com destaque para os serviços de pagamento, seguros e emprétimos.

 
 

"Tá, mas onde que Real Estate entra nisso tudo?"
Você pode estar se perguntando...


Ora, no mesmo ano do TED da Angela, por "acaso" a Terracotta também já falava sobre o potencial que essa transformação viria a ter no mercado imobiliário.

Nos primeiros 5 minutos desta entrevista do InfoMoney, concedida no final de 2019 pelo Marcus Anselmo, o assunto já entrava em cena.

Mas hoje, diferente daquela época, este tipo de modelo já tem nome:

 
 

As Real Estate Fintechs são aquelas startups que hoje representam a intersecção entre os modelos de negócio das proptechs e das fintechs.

Elas são, portanto, fruto da incorporação de serviços financeiros dentro do ecossistema de startups da cadeia da construção.

Inclusive, em nosso relatório sobre este mercado lançado há pouco tempo, falamos um pouco sobre como esse tipo de negócio nasce, fenômeno que pode acontecer de 4 maneiras:

  1. O negócio já nasce como uma Real Estate Fintech desde a sua concepção, como foi o caso da Credpago;

  2. Uma fintech decide atuar no segmento de Real Estate ou adquirir empresas neste mercado;

  3. Uma proptech adiciona o elemento fintech ao negócio, partindo de algum ativo que possa alavancar a operação -  caso da Rede Vistorias, que surgiu como empresa de vistoria de ativos imobiliários e oferece seguro fiança e residencial, antecipação de aluguel e crédito para reformas;

  4. Ou em um último cenário, o movimento de embedded finance surge como iniciativa própria em empresas tradicionais, como foi a concepção da CashMe pela Cyrela.

Mas ainda mais importante do que entender como nascem, é preciso saber como essas startups se encaixam nas verticais do ecossistema de startups da cadeia da construção e funcionam na prática.

Por isso, nosso estudo cruzou essas verticais com os segmentos das fintechs, desenvolvendo uma estrutura que pudesse mapear os modelos de negócio existentes nesse subsegmento.

 
 

O mapeamento resultou em 121 startups, organizadas no primeiro Mapa de Real Estate Fintechs já feito aqui no Brasil.

Se você achou isso tudo interessante e quer se aprofundar mais nessa tese, sugiro fortamente que baixe o nosso mapa. Além de ser gratuito, ao baixar você também recebe o Report de Real Estate Fintech, que te ajuda a ter uma visão completa sobre esse espaço de mercado.

 
 

Propositalmente, as notícias que decidi trazer hoje fazem referência a startups com modelos alinhados a tese de Real Estate Fintech. Espero que goste :)

 
FinTech de Cingapura Doxa garante US$ 2 milhões na rodada de pré-série A
"A Doxa, fundada em 2019 pelos cofundadores de Cingapura Edmund Ng e Leon Yeo, atende a vários grandes clientes com sua plataforma de aquisição para pagamento de nível empresarial, que aproveita o blockchain para construção e desenvolvedores imobiliários." Continue lendo
'PayPal do setor de hipotecas', obtém US $ 40 milhões com avaliação de US $ 640 milhões
"A Tomo , uma startup fundada por ex-executivos da Zillow que visa acelerar o processo de aprovação de hipotecas, levantou uma rodada da Série A de US$ 40 milhões com uma avaliação de US$ 640 milhões, dobrando o valor da empresa depois que levantou uma rodada inicial de US$ 70 milhões no ano passado" Continue lendo
Startup lança linha de crédito para condomínios desafogarem o caixa
"Pensando em facilitar o acesso dos síndicos aos créditos imobiliários, a entrega de dinheiro rapidamente e a realização de obras, a startup Minha Casa Financiada, proptech de crédito com o propósito de desburocratizar a construção de imóveis, lançou uma linha de crédito voltada especificamente para condomínios" Continue lendo
NFT de imóvel passa a ser utilizado como garantia para crédito imobiliário
"Pela primeira vez no Brasil, tokens NFT foram usados como garantia de crédito. A iniciativa, que é uma das primeiras desse tipo no mundo, é resultado da parceria entre a netspaces, PropLegalTech que digitalizou o imóvel, e a Rispar, fintech que estruturou o crédito com garantia no token." Continue lendo
 
 
 
 
Mateus Pontes
Maketing Analyst @ Terracotta Ventures

 
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